Oficinas Pedagógicas
001 - RELIGIOSIDADES AFRO-BRASILEIRA: PERSPECTIVA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Ellen Cirilo Santos (UFAL)
Tiego Ribeiro Gomes (UFAL)
Professor (a) Orientador: Ddo. Gustavo Manoel da Silva Gomes (UFAL)
RESUMO: Atualmente os professores vêm se deparando com diversos desafios, um destes é a proibição de seu posicionamento religioso político e ideológico a partir das restrições do projeto de lei em vigor “Escola livre” no estado de Alagoas. A oficina tem como objetivo problematizar e propor métodos de tratar em perspectiva histórica as religiões afro-brasileiras em sala de aula, atuando assim na formação de professores de história, para cumprir com as demandas da Lei n° 11.645/08 no combater do racismo e a intolerância religiosa, utilizando de discussões teórico-metodológicas, debates, exposição de slides, e a produção de material didático pelos participantes.
002 - MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO ENSINO DE HISTÓRIA
Aline Oliveira da Silva (UFAL)
Leide Daiane Barros de Aquino (UFAL)
Professor (a) Orientador: Ddo. Gustavo Manoel da Silva Gomes (UFAL)
RESUMO: Diante do atual cenário político brasileiro, onde há uma falta de discernimento e compreensão do conceito de democracia e seu exercício, e das dificuldades impostas para que os professores possam abordar de forma crítica e reflexiva esses temas, a oficina tem como objetivo discutir no ensino os movimentos sociais, o conceito de cultura política conforme a nova história e a lei que está sendo proposta, Projeto de Lei nº 265/07 e Projeto de Lei nº 867/2015. As discussões serão mediadas por meio de estratégias lúdicas para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.O Conteúdo programático tem como proposta:Conceitos de movimento sociais, relações de poder e cultura política, o papel dos movimentos sociais,como eles tem se manifestado no atual cenário político brasileiro, estratégias lúdicas para discutir tais temas na sala de aula.
003 - FONTES ESCRITAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
Lourença Joyce Menezes Barbosa (UFAL)
Lucas Ricardo Santos de Lima (UFAL)
Professor (a) Orientador: Dr. Aruã Silva de Lima (UFAL)
RESUMO: Os objetivos proponentes aqui serão norteados na utilização de fontes escritas no ensino de História, sendo almejadas as especificidades do material oriundo da imprensa escrita, os jornais, para com o campo vasto de alternativas na construção do conhecimento histórico dentro do espaço escolar. Obtendo em tal dimensão as suas especificidades, possibilidades, e inquietudes no que diz respeito a sua utilização na sala de aula, no ensino de História, assim como o seu manuseio e importância no contexto específico a que será abordado. Com base nestas premissas, e em sua amplitude, a realização desta atividade prática será corroborada em uma análise da introdução e difusão da imprensa no país, no entanto não será entendida aqui apenas como mera ilustração de uma possível ferramenta pedagógica, mas em uma materialidade fecunda de intencionalidades, ideologias, manipulação e interesses, que desenvolverá em seu pano de fundo uma função social abarcada em diversos âmbitos da sociedade.
004 - O ENSINO DE HISTÓRIA NA CONTEMPORANEIDADE: COMO ALIAR O TRABALHO DOCENTE ÀS DEMANDAS SOCIAIS?
Graziella Fernanda Santos Queiroz (UFPE)
Manoel Caetano do Nascimento Júnior (UFPE)
Professor (a) Orientador: Dra. Isabel Cristina Martins Guillen (UFPE)
RESUMO: Em um momento marcado por conflitos pelo que se deve ensinar e aprender no ensino de história, como por exemplo, a discussão proposta pela Base Nacional Curricular Comum (BNCC) bem como a Escola Sem Partido, se faz imprescindível um debate acerca da produção historiográfica, do ensino desta disciplina e do papel docente com o intuito de concatenar experiências de campo e estudo teórico a fim de propor reflexões sobre metodologias expressivas ao trabalho do professor em sala de aula. Sendo assim, a oficina tem a intenção de ser didática e dinâmica visto que temos o objetivo de fazer com que os participantes problematizem sobre temáticas atuais que são indispensáveis ao ensino de história e auxiliam veementemente na construção da consciência crítica do aluno como sujeito da história.
005 - QUADRINHOS E ENSINO DE HISTÓRIA
Luís Gustavo da Silva Leitão (UFAL)
Professor (a) Orientador: Ddo. Gustavo Manoel da Silva Gomes (UFAL)
RESUMO: Esta Oficina Pedagógica se propõe a ser um espaço de discussão, reflexão e prática de questões relacionadas ao Ensino de História e sua metodologia. Visa ainda proporcionar como fonte o uso das Artes Sequenciais Quadrinhistas, dentro das salas de aula de História. Levamos em consideração a necessidade de implementação de novas ferramentas no ensino, com o intuito de dinamizar e promover ações e linguagens que favoreçam a aprendizagem. Apoiamo-nos em referenciais que defendem o uso das Artes sequenciais quadrinhistas nas práticas, saberes e métodos voltados ao Ensino de História e suas competências, apresentando conceitos e um breve relato histórico acerca da fonte e do ensino de História, culminando na produção de uma tirinha em quadrinhos.
006 - MÚSICA E O ENSINO DE HISTÓRIA
Maele Moreira Sandes Cavalcanti (UFAL)
Cicero Mayk Ferreira bezerra de Oliveira (UFAL)
Professor (a) Orientador: Me. Sheyla Farias Silva
RESUMO: A oficina pedagógica tem como proposta trabalhar a música através das perspectivas de análise do professor de história para a sala de aula no ensino fundamental ou médio. As condições e os cenários analisados no recorte temporal aqui discutidos abrangem as décadas de 50,70,80 e 90 do século XX no Brasil. Discutiremos algumas características do cenário marcadas nas músicas analisadas, cujos ritmos e poéticas refletem a diversidade de questionamentos e (re)significações de projetos políticos de sociedade. Abordaremos também a propagação midiática de diferentes estilos musicais que objetivou abranger uma enormidade de sujeitos que indicam uma gama de relacionamentos e de ideias que devem ser experimentadas pelo pesquisador/professor para compreensão das permanências e as mudanças dos fatos sociais, culturais e políticos em discussão.
007- CINEMA E O ENSINO DE HISTÓRIA
Márcia Dayane de Aquino França (UFAL)
Izabel dos Santos (UFAL)
Professor (a) Orientador: Ddo. Gustavo Manoel da Silva Gomes (UFAL)
RESUMO: Esta oficina tem por objetivo fazer uma reflexão acerca da importância do cinema no ensino da história, trazendo alguns pressupostos teóricos, assim como por meio de uma atividade prática fomentar a atual relevância que o cinema tem como objeto de ensino. O cinema é um espaço de relações sociais onde existe toda uma trama de sentimentos e emoções transmitidas pelos filmes e pelos telespectadores. Assistir filmes facilita a interação do estudante com o mundo, tornando-os mais críticos e ajudando-os a desenvolver a “competência de ver” segundo Pierre Bourdieu. A pedagogia do ensino vai além do roteiro abordado, há um conjunto de fatores que influencia no ensino-aprendizagem, ampliando a capacidade de análise, interação e envolvimento do estudante diante do tema proposto.
008 - MULHERES E ESPAÇO: UMA REIVINDICAÇÃO POSSÍVEL
Izabelly Oliveira Lins da Silva (UFRPE)
Professor (a) Orientador: Dra. Lúcia Falcão Barbosa (UFRPE)
RESUMO: Ser mulher na Cidade é, na maioria das vezes, lidar cotidianamente com medos e suas consequentes limitações. As mulheres são desde pequenas habituadas a procurarem lugares mais seguros ou com mais gente para transitarem. O livre acesso ao espaço público, garantido por lei, tanto quanto o direito de ir vir, lhe é na maioria das vezes negado. No Brasil, a cada 11 minutos uma mulher é agredida fisicamente ou estuprada. Seu espaço foi violado e, mesmo com o número crescente de campanhas em redes sociais propondo o fim da cultura do estupro através da conscientização da população, o senso comum ainda reproduz uma construção histórica da sociedade ocidental moderna: aos homens a liberdade do espaço público, às mulheres a segurança familiar do espaço privado. O objetivo desta oficina é discutir formas de reivindicarmos os espaços públicos de nossa cidade a fim de que mulheres tenham garantidos seus direitos como cidadãs. Iremos ouvir as participantes, em suas experiências do espaço, organizando mapas e utilizando História Oral. Para a partir das experiências traçarmos estratégias de conquista e ocupação dos espaços da cidade.